Opinião | Papagoiaba

Com a comunicação mundial nas mãos de bilionários comprometidos ideologicamente com os mais variados espectros políticos, o WhatsApp informou, nesta quinta-feira, 5 de maio, Dia das Comunicações, que a ampliação de grupos para até 512 usuários e a função “comunidade” não serão disponibilizadas, neste momento, ao povo brasileiro.

De acordo com a empresa Meta (antiga Facebook), que administra o aplicativo, a justificativa é a “estratégia de longo prazo para o Brasil”, que não está entre os mercados prioritários para a novidade.

O que ficou evidenciado com a informação, é que segundo entendimento dos donos do WhatsApp, os brasileiros são seres de segunda classe mundial incapazes intelectualmente de usar algumas novidades do aplicativo às vésperas de eleições e, que por este motivo, precisam de comunicação controlada (censura) – grifo nosso.

Algumas mudanças já estão disponíveis na versão atualizada do aplicativo. Entre elas, a possibilidade de enviar arquivos de até 2 gigabytes (GB) protegidos por criptografia de ponta a ponta. Anteriormente, apenas arquivos de até 100 megabytes (MB) podiam ser enviados ou recebidos com a ferramenta.

Outro recurso dedicado aos brasileiros é a possibilidade de reagir a mensagens usando outros seis tipos diferentes de emojis. – Não é um amor? – grifo nosso.

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