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Congresso estuda emenda constitucional para adiar eleições municipais
Os presidentes da Câmara dos Deputados e Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), criaram um grupo de trabalho para estudar uma proposta de adiamento das eleições municipais, que será levada à apreciação do ministro Luiz Roberto Barroso, eleito presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com posse marcada para o próximo dia 25 de maio no lugar ministra Rosa Weber.
Como o ministro Luiz Roberto Barroso já se mostrou favorável ao adiamento das eleições municipais, que só poderá ser concretizado com a aprovação no Congresso de uma emenda constitucional estabelecendo um novo calendário, Rodrigo Maia e Daniel Alcolumbre criaram o grupo parlamentar para estudar a proposta de adiamento com base no aceno positivo dos líderes de bancadas e na pesquisa recente do Instituto Paraná, revelando, que 55,6% dos entrevistados são a favor da mudança de data; 37,8% são contra e 6,6% não responderam.
Com o adiamento, as eleições municipais marcadas para 4 e 25 de outubro, primeiro e segundo turnos, seriam realizadas nos dias 4 e 27 de dezembro. Entretanto, como a emenda constitucional só será levada ao plenário do Congresso em junho, não está descartada a possibilidade de adiamento para janeiro ou fevereiro de 2021.
Tudo será decidido com o momento da pandemia do coronavírus ao final do primeiro semestre de 2020.
OPINIÃO
Há quem credite o possível adiamento das eleições municipais a uma outra causa não divulgada pelos parlamentares. Na verdade, é grande o desconforto dos políticos com a utilização do bilionário fundo partidário em meio à maior crise de saúde vivida pelos brasileiros, com reflexos catastróficos na economia do país.
Alguns parlamentares acreditam, que em janeiro ou fevereiro de 2021 o astral de um novo ano associado ao verão poderá minimizar a revolta popular com os gastos públicos nas campanhas eleitorais.
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