Opinião | Papagoiaba
Mais uma explosão no setor de aciaria da Usina Presidente Getúlio Vargas, em Volta Redonda
Acumulando seguidos acidentes de trabalho desde 2015, quando o agravamento da crise no setor de aço provocou redução no quadro de funcionários, a planta industrial Usina Presidente Getúlio Vargas, da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), foi novamente notícia na manhã desta quarta-feira, 15, quando dezenas de funcionários foram hospitalizados após inalarem gases de uma explosão por reação química no setor da aciaria — área onde o ferro gusa é transformado em aço.
Segundo a Assessoria de Imprensa da CSN, os números sobre acidentados, assim como o estado de saúde de cada um deles, ainda estão sendo apurados pela empresa.
MORADORES ASSUSTADOS COM REPETITIVOS ACIDENTES NA CSN
Todos os grandes acidentes registrados em plantas industriais possuem históricos de falhas, incidentes e pequenos acidentes repetitivos, que não foram observados atentamente como potencialmente perigosos.
Os operários, que vivem o cotidiano das plantas industriais, reconhecem os sinais precursores, porém, muitas das vezes se calam, principalmente, quando suas carreiras no setor industrial estão expostas às incertezas dos cortes em tempos de crises econômicas.
É justamente nesses casos, que se tornam imprescindíveis as ações dos sindicalistas, que precisam mapear e discutir os sinais precursores com os gerentes e diretores das plantas industriais.
Identificar estado degradado em equipamentos e dispositivos técnicos é importante em qualquer ação preventiva ou até corretiva adotada em tempo hábil para evitar grandes acidentes.
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