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Encerrando o suspense na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou de lado os panos quentes para desafiar no palanque com expressões e adjetivos fortes o juiz federal Sérgio Moro, o procurador Deltan Dalagnol e todos os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Lula culpou a Rede Globo, Rede Bandeirantes, Rede Record, jornais, revistas e também o Ministério Público Federal pela morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia, que hoje estaria completando 68 anos.

“Eu vou atender o mandado deles e vou atender porque vou transferir para eles essa responsabilidade”, disse o ex-presidente, ressaltando, que o golpe iniciado contra a ex-presidente Dilma Rousseff em 2016 vai se concretizar com o seu impedimento de concorrer nas eleições presidenciais em 2018.

Dizendo-se consciente de que sua postura poderá impedir qualquer habeas corpus no Poder Judiciário, o ex-presidente prometeu ensinar as autoridades que a morte de um companheiro não significa o fim de uma batalha. “Eu vou lá nas barbas deles dizer que não tenho medo deles”, disse.

Finalizando, o ex-presidente Lula, previu, que a história revelará que o delegado, o juiz e o procurador cometeram crimes para condená-lo.

O discurso, incorreto do ponto de vista legal para um condenado da Justiça, repercutirá internacionalmente acirrando também os ânimos internos, que certamente jogarão as instituições no centro do caos político nacional.

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