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Área de Mata Atlântica protegida por RPPNs reconhecidas pelo instituto ultrapassa nove mil hectares

Na sexta-feira, 28, o estado do Rio de Janeiro deu mais um passo em direção à plena proteção do patrimônio ambiental com o reconhecimento do Instituto Estadual do Ambiente (Inea-RJ), em caráter definitivo, da 110ª Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN).

Com o reconhecimento, a Toca da Onça, em Petrópolis, na Região Serrana Fluminense, se torna área de Mata Atlântica protegida por RPPNs.

A RPPN Toca da Onça é responsável pela proteção de 220,96 hectares. “A preservação da Mata Atlântica é uma das principais missões do Inea, e as RPPNs são instrumentos fundamentais para o alcance desse objetivo. E esse reconhecimento é mais um passo para atingi-lo”, afirmou o presidente do instituto, Philipe Campello.

A Toca da Onça é a primeira RPPN estadual reconhecida no território de um Monumento Natural, o MONA Estadual Serra da Maria Comprida, unidade de conservação estadual recém-criada pelo Inea na região.

A nova RPPN abriga uma rica biodiversidade, com destaque para espécies ameaçadas da flora como a flor-da-imperatriz (Worsleya procera), o palmito jussara (Euterpe edulis) e a bromélia-imperial (Alcantarea imperialis). Já em relação à fauna, é possível citar o registro de primatas como o sagui-da-serra-escuro

(Callithrix aurita) e o bugio (Alouatta guariba clamitans). A região ainda conta com elementos significativos da geodiversidade, como as formações rochosas da Maria Comprida e o Monte de Milho.

As RPPNs reconhecidas pelo Inea são consideradas unidades de conservação de proteção integral, conforme estabelecido pelo decreto estadual nº 40.909/2007, sendo permitida apenas a realização de atividades de educação ambiental, turismo e pesquisa científica. O decreto também instituiu o Programa Estadual de Apoio às RPPNs, que é coordenado pelo Núcleo de RPPN do Inea.

Por meio dessa iniciativa, o Inea oferece suporte técnico e orientações aos proprietários interessados, tanto para a criação quanto para implementação das RPPNs, como na elaboração de planos de manejo, apoio no georreferenciamento dos imóveis e RPPNs, apoio na análise técnica e emissão de autorizações de pesquisa, e inscrição no Cadastro Ambiental Rural. Para saber mais, clique aqui.

FOTO/divulgação/Inea