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Condenado a 98 anos de prisão pelo Juiz Marcelo Bretas, Pezão desabafa: "Eu não sou ladrão!”
O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, condenou o ex-governador Luiz Fernando Pezão a 98 anos, 11 meses e 11 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva, ativa, organização criminosa e de lavagem de dinheiro. Como cabe recurso, Pezão poderá responder em liberdade até o trânsito em julgado da ação.
Outras 10 pessoas também foram condenadas pelo juiz Bretas na ação, entre eles, o também ex-governador Sérgio Cabral. Todos os condenados terão que dividir o pagamento de uma indenização de R$ 39,1 milhões. O valor será revertido à União.
Em nota, o ex-governador reagiu com perplexidade sobre o fato de a sentença ter sido proferida no momento em que pairam sérias dúvidas sobre a parcialidade do juízo da 7ª Vara Federal, conforme revelou matéria da revista Veja.
Argumentando, que não foi apresentada nenhuma prova material demonstrando qualquer ganho pessoal, assim como não há sinais exteriores pessoais de riqueza, Pezão afirmou que a sentença é calcada em mentiras de delatores condenados que visam a benefícios e redução das penas.
Ressaltando, que todos os empresários ouvidos sob juramento afirmaram que ele nunca pediu nenhuma vantagem pessoal indevida, Pezão estranhou que o juiz Marcelo Bretas tenha ignorado os depoimentos na sentença.
Considerado, até pelos adversários políticos locais, como o melhor prefeito da história de Piraí, Pezão desabafou: "Eu não sou ladrão! Se fosse, eu teria desviado recursos de Piraí onde fui prefeito algumas vezes". Quando Pezão assumiu Piraí, em 1997, o orçamento do município variava entre R$ 70 milhões a 90 milhões. E quando ele deixou o cargo, em 2004, o orçamento deu um salto para R$ 120 milhões.
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