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Guardas municipais de Eduardo Paes agridem vendedores ambulantes e moradores do Grajaú
Guardas Municipais do Rio de Janeiro, amparados pelos decretos inconstitucionais do prefeito Eduardo Paes (DEM), que será julgado, segundo decisão da 2ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), em segunda instância por fraude nas obras dos Jogos Olímpicos de 2016, agrediram, nesta sexta-feira, 30, véspera do Dia do Trabalhador, vendedores ambulantes e moradores do bairro Grajaú, na Zona Norte da cidade maravilhosa.
Como os eleitores cariocas esqueceram, em novembro do ano passado, as duas vítimas fatais da ciclovia entre os bairros Leme e Pontal, que desabou, em abril de 2016, no trecho que corta São Conrado pelo custo de R$ 45 milhões aos cofres públicos, o prefeito Eduardo Paes, apoiado pelos principais veículos de mídia do Rio, se vê no direito de tripudiar sobre a decisão da juíza Regina Lucia Chuquer de Almeida Costa de Castro Lima, da 6ª Vara da Fazenda Pública do Rio de Janeiro e, ainda, de respaldar guardas municipais nas ações truculentas contra trabalhadores na véspera do Dia do Trabalhador.
Chutando trabalhadores deitados no chão, aplicando mata-leões, empurrando e coagindo moradores do Grajaú, os guardas municipais cariocas protagonizaram cenas corriqueiras respaldadas pelo estado de exceção implantado gradativamente com a conivência das autoridades, que para fazer oposição ao presidente Jair Bolsonaro, argumentam, cinicamente, que seguem os caminhos indicados pela ‘ciência’ dos especialistas vendidos que se apresentam diariamente nas principais redes de televisão.
Chutado no chão pelos guardas municipais, o vendedor de frutas Fábio Machado Alves, de 30 anos, trabalha há 20 anos no bairro da Zona Norte do Rio.
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