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Inocentado da acusação de racismo contra Maju, desempregado pede indenização moral de R$ 800 mil à jornalista e Rede Globo
Acometido por síndrome do pânico e depressão após a acusação de racismo contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju, da Rede Globo, em 2015, o auxiliar de produção desempregado, Kaíque Batista, que foi absolvido pela Justiça do crime de racismo, está processando a emissora e a apresentadora do Jornal Hoje por danos morais calculados em R$ 800 mil pelo advogado de defesa Angelo Carbone.
Kaíque Batista, que teve sua casa vasculhada por um mandado de busca e apreensão e que foi levado por policiais militares e agentes do Ministério Público do Estado de São Paulo para prestar depoimento no Fórum Criminal da Barra Funda, alega, que sua vida foi destruída com a grande repercussão do caso na TV Globo e demais veículos de mídia das organizações Globo.
"A minha vida mudou. Eu tinha emprego há quatro anos, tinha uma casa e tinha a minha dignidade. Perdi tudo mesmo falando que era inocente e não tendo uma prova concreta contra mim. A única coisa que me envolvia na postagem de racismo foram os comentários de duas pessoas 'O Kaíque que nos mandou vir aqui'. Eu não publiquei nada! Fui julgado, hostilizado e acusado em todas as mídias. Agora que eu fui inocentando, ninguém me procurou", desabafa Kaíque à colunista Fábia Oliveira, de O Dia, acrescentando, que ainda é apontado nas ruas como o internauta que cometeu crime de racismo contra a jornalista Maju.
A Rede Globo e a apresentadora Maju não se manifestaram sobre a absolvição do crime de rascismo e o pedido de indenização moral feito pelo advogado do auxiliar de produção desempregado Kaíque Batista.
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