Trocando em Miúdos
Atendimento ao cliente da internet Tapi é caso de psiquiatria
No início cheguei a pensar que se tratava de um caso de desrespeito ao cliente, porém, refletindo melhor sobre a experiência vivida hoje nos atendimentos eletrônico e presencial da internet Tapi, passei a suspeitar que o caso precisa ser analisado do ponto de vista psiquiátrico.
Hoje, às 10h06, fiz contato com o canal de Whatsapp da Tapi, empresa que fornece sinal internet para minha casa há cerca de 4 anos.
Exatamente, às 10h07’53, o atendente, de primeiro nome Luiz, se apresentou perguntando como poderia ser útil.
Respondi, às 10h11, em nome de minha esposa, titular na conta com a Tapi, que a velocidade de meu sinal estava baixa, de forma intermitente.
Após esperar uma resposta do atendente por 19 minutos, avisei ao Luiz, às 10h34, que estava me dirigindo a sede da empresa, na Rua Aracy Campos, bairro Chácara Farani, em Barra do Piraí, no Sul Fluminense.
Na empresa fui recebido pelo técnico Lucas Alvarenga. Mostrei a ele o atendimento eletrônico, perguntando, se o procedimento possuía um mínimo de respeito ao consumidor cliente.
Visivelmente sem resposta, Lucas entrou por uma porta, mas antes me pediu que aguardasse na recepção.
Me acomodei e fiquei esperando, até, que, às 10h54, recebi uma surpreendente mensagem pelo Whatsapp, do atendente Luiz, se desculpando pela demora e informando que estava pronto para prosseguir com o atendimento.
Ora, mas eu estava sentado na recepção da Tapi e, bastante intrigado, perguntei para uma recepcionista, no balcão ao meu lado direito, se aquilo era algum tipo de brincadeira.
Quatro minutos depois, outra mensagem, agora constatando que eu estava na recepção.
E mais uma, na sequência, sobre eu ter ido embora.
Mas antes, a educada recepcionista argumentou, que eu deveria conhecer a quantidade exagerada de contatos pelo Whatsapp. “São muitos contatos de clientes pelo Whatsapp. É como se fosse uma fila de banco, os clientes precisam aguardar”, explicou.
Com a saliva descendo seca pela garganta, discordei, recomendando, que o patrão dela contratasse mais pessoas e investisse em equipamentos, já que o atendimento eletrônico foi criado, justamente, para acabar com filas nos bancos. E, que o atendimento eletrônico está acabando até com as agências físicas dos bancos.
Bastante irritado deixei a sede da Tapi e, para minha surpresa, às 11h03, chegou uma nova mensagem avisando que eu deveria dar uma nota ao atendimento, que já tinha terminado.
A velocidade do sinal de internet continua intermitente, mas, por favor, algum psiquiatra no plantão?
(11h36 - enquanto escrevia esse texto, aqui, no meu escritório, Luiz me telefonou e eu disse que não pretendo mais ser atendido, pelo bem de minha sanidade).
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