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Sputinik-5: o satélite da Rússia que virou nome de vacina contra a covid-19
Anunciada pela Rússia em agosto de 2020, o nome da vacina Sputinik-5 remete a uma das grandes conquistas do povo soviético: o programa espacial que levou ao espaço o primeiro satélite.
Desacreditado pelos representantes da comunidade internacional, incluindo autoridades sanitárias e os famosos especialistas a serviço da grande mídia brasileira, o anúncio do presidente russo Vladmir Putin foi imediatamente combatido por causa do curto espaço de tempo dos testes em humanos – 2 meses.
Afirmando, que a vacina desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, em Moscou, havia passado por todas as checagens de segurança necessárias, Putin revelou que sua própria filha tinha sido uma das primeiras a receber uma dose da Spuninik-5, assim como membros do governo.
Inspiração na corrida espacial
O satélite Sputinik-5 foi lançado em 19 de agosto de 1960 levando seres vivos que foram ao espaço e retornaram em segurança a terra: os cachorros Belka e Strelka, quarenta camundongos, dois ratos e diversas plantas.
O sucesso do programa Sputinik levou os EUA a competirem na corrida espacial que culminou com o pouso de seres humanos na Lua, em 1969, com a Apollo-11.
A primeira missão do programa Sputnik aconteceu em 4 de outubro de 1957, a partir do Cosmódromo de Baikonur, na República Socialista Soviética Cazaque,.
O Sputnik-1 era uma esfera metálica de 58 cm de diâmetro, com quatro “perninhas”, que na verdade eram antenas para transmissão de sinais de rádio. Após três meses, o satélite reentrou na atmosfera, desintegrando-se.
Em 1957 a cadelinha Laika morreu cerca de 5 horas após o lançamento da Sputinik-2 - FOTO/reprodução
Seguindo a trajetória de deseducar o povo brasileiro, a grande mídia trata a Sputnik-5 como Sputinik “V”, sem levar em consideração, que neste caso a letra “V” significa o número 5 em algarismo romano.
Mas, como o pouco apreço sobre tudo que vem da Rússia é uma regra na mídia americanizada do Brasil, o JBP Papagoiaba não enxerga qualquer surpresa no desprezo pela história da corrida espacial da humanidade.
FOTO/CAPA/reprodução
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