Opinião | Papagoiaba

O jornalista Roman Protasevich foi sequestrado pelo governo da Bielorrúsia, que tem como presidente o déspota Alexander Lukashenko, há 27 anos no poder e acusado de fraudar o resultado das eleições realizadas no ano passado.

O avião da Ryanair, onde o jornalista viajava, foi interceptado por caças e forçado a mudar o curso para pousar na cidade de Minsk, capital de Belarus, onde ele foi preso e certamente torturado para gravar vídeo reconhecendo ter atuado na organização de protestos em massa em Minsk no ano passado e informando que seu estado de saúde é bom.

Países da União Europeia propuseram sanções contra a Bielorrússia, como o banimento das companhias aéreas bielorrussas dos espaços aéreos de 27 países do bloco.

“Da mesma forma que Lênin, Hitler cuidou, logo que assumiu o poder, de aplicar as suas idéias sobre a imprensa. Somente os jornais que defendessem a política do governo podiam circular na Alemanha nazista. A 4 de outubro de 1933, no mesmo ano de sua nomeação para Chanceler, Hitler expediu a lei que regulava a profissão de jornalista” (Afonso Arinos de Melo Franco - Pela Liberdade de Imprensa - página 35)

FOTO/CHARGE/Jeff Castro