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Sábado, 11 Janeiro 2025

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Sessão no Supremo foi interrompida por bate-boca entre os ministros Gilmar Mendes e Luiz Roberto Barroso

A sessão do Supremo Tribunal Federal foi suspensa na tarde desta quarta-feira (21) após trocas de farpas duríssimas entre os ministros Gilmar Mendes e Luiz Roberto Barroso.

Alfinetando a pauta dos habeas corpus, o adiamento do julgamento do auxílio moradia para magistrados e todas as decisões da maior Corte do Poder Judiciário sobre modelos eleitorais, Gilmar Mendes, disse, que o Supremo multiplicou os partidos políticos derrubando a cláusula de barreira e contribuiu para o 'caixas dois' eleitoral quando não estipulou teto racional para doações, citando, que a liberdade fez com que as grandes empresas doassem valores consideráveis para todos os candidatos em uma mesma eleição.

Gilmar Mendes foi além, afirmando, que o Supremo gosta de ser enganado. Como exemplos ele citou as viagens de jatinhos de Lula e Bolsonaro pelo país neste período de pré-campanha eleitoral, perguntando aos colegas ministros quem está financiando os pré-candidatos.

Não satisfeito, Gilmar Mendes, revelou, que dos 750 mil doadores para campanhas eleitorais municipais em 2016 com aprovação da Justiça Eleitoral, 350 mil são empresas sem condições de efetuar doações nos valores registrados. “Estamos criando plantações de laranjas”, declarou.

Após as intervenções da ministra Cármem Lúcia sobre a pauta dos habeas corpus e do ministro Luiz Fux no caso do adiamento do julgamento do auxílio moradia para magistrados, Gilmar Mendes, disse, que não existem seres iluminados no Supremo Tribunal Federal e que ninguém pode fazer interpretações sem observar o que está escrito na Constituição Federal. “Eu não posso aprovar o aborto reunindo três ministros e obtendo uma decisão de 2 a 1”, argumentou, sendo imediatamente interrompido pelo ministro Luiz Roberto Barroso. “Você ofende a todos, ofendeu a presidente, o ministro Fux e agora ofende a mim. Você é uma mistura de mal e atraso com pitadas de psicopatia”, disse Barroso, concluindo, que o ministro Gilmar Mendes envergonha e desmoraliza a Corte.

O ministro Barroso foi relator no processo que libertou médicos detidos em uma clínica clandestina que realizava abortos

A ministra Cármem Lúcia suspendeu a sessão e a última frase de Gilmar Mendes foi dirigida ao ministro Luiz Roberto Barroso. “Você precisa fechar seu escritório de advocacia”, denunciou.

FOTO/divulgação

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