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O empresário Rafael Villar Ferreira da Silva é o grande vencedor da acanhada licitação do transporte público em Barra do Piraí, onde duas das três empresas participantes, Viação Santa Edwiges e consórcio Barra do Piraí, foram vencedoras e passarão a operar as linhas urbanas da Viação Santo Antônio e Gran Eufrásia com 16,6% de aumento no valor das passagens, que serão reajustadas em tempos de pandemia do coronavírus e maior recessão da história brasileira, de R$3,6 para R$4,2.

Das três empresas que participaram da licitação do transporte público em Barra do Piraí, duas são do município, a Viação Santa Edwiges e Consórcio Barra do Piraí. A Viação Elite, que perdeu as disputas nos dois lotes licitados, tem sede em Volta Redonda e pertence aos empresários Paulo Afonso de Paiva Arantes e Regina de Fatima Bruno Panizza.

Paulo Afonso de Paiva Arantes é presidente do Sindpass (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros) no Sul Fluminense, onde empresário Rafael Villar Ferreira da Silva compõe a diretoria.

Empresários Rafael Villar Ferreira da Silva, Viação Santa Edwiges, e Paulo Afonso de Paiva Arantes, Viação Elite - FOTOS/reproduções

A licitação agendada para o dia 12 de maio foi adiada para esta quarta-feira, 27, por “problemas administrativos” não revelados pelo prefeito Mário Esteves (PRB). Existem suspeitas de que faltavam aos empresários participantes alguns documentos exigidos no edital de licitação.

Proprietário da Viação Santo Antônio, que será substituída pela Viação Santa Edwiges, o empresário Rafael Villar Ferreira da Silva estava tão animado com a possibilidade de vitória na licitação pública da Prefeitura de Barra do Piraí, que já tinha preparado a frota reformando os ônibus que agora circularão nas linhas urbanas da antiga empresa recordista de reclamações entre os usuários e afundada em dívidas impagáveis.

Desta maneira o empresário Rafael ficará livre dos problemas relacionados à Viação Santo Antônio, que certamente fechará suas portas, muito possivelmente falida e sem honrar vários compromissos trabalhistas e com fornecedores, como é de costume no Brasil.