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Operação Furna da Onça: Prisões temporárias foram transformadas em preventivas pelo TRF-2
Atendendo pedido do Ministério Público Federal (MPF), o desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), transformou as prisões temporárias dos deputados André Correa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Coronel Jairo (MDB), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinicius "Neskau" (PTB); do secretário de Governo Affonso Henrique Monnerat; do vereador carioca Daniel Martins (PDT); da diretora de Registros do Detran Carla Adriana Pereira; e dos assessores Andreia Cardoso do Nascimento, Fabio Cardoso do Nascimento, José Antonio Wermelinger Machado, Leonardo Mendonça Andrade e Magno Cezar Motta, em prisões preventivas.
Detidos na operação ‘Furna da Onça’, deflagrada no último dia 8, os investigados são acusados de participação no ‘mensalinho’ da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), que era comandado pelo ex-governador Sérgio Cabral com apoio dos deputados Jorge Picciani e Paulo Melo, que ao lado de Edson Albertassi, também tiveram suas prisões preventivas decretadas neste desdobramento da Lava Jato no Rio.
Já o deputado estadual Marcelo Simão; o presidente do Detran Leonardo Silva Jacob; Alcione Chaffin Andrade Fabri (chefe de gabinete de Marcos Abrahão), Jorge Luis de Oliveira Fernandes (assessor de Jairo Souza), e Shirley Aparecida Martins Silva (ex-chefe de gabinete de Edson Albertassi), não tiveram as prisões transformadas em preventivas e ficarão livres respeitando os prazos das prisões temporárias. A decisão do TRF-2, porém, impede o deputado Simão de frequentar a Alerj, proíbe Jacob e Shirley de exercer função pública e suspende as de Alcione e Jorge Luis.
O Ministério Público Federal justificou as prisões preventivas com indícios de que os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa prosseguiriam com os acusados em liberdade. “O exercício do mandato dos deputados e dos demais investigados em suas funções públicas é um risco para a obtenção de provas”, argumentaram os procuradores no pedido atendido pelo desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2).
A investigação também é conduzida pela Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RF).
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