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Médicos do Hospital São João Batista ameaçaram pedir demissão coletiva em Volta Redonda
“Casa de ferreiro, espeto de pau”, assim a sabedoria popular define a administração do prefeito Samuca Silva, que para cuidar da interdição de pequenos bares e restaurantes de Volta Redonda, no Sul Fluminense, deixou de lado a maior unidade municipal de Saúde, o Hospital São João Batista, que por total desprezo do poder público foi alvo de um movimento demissionário dos médicos nesta quinta-feira, 23.
Falta de medicamentos e insumos importantes, atrasos salariais e negligência com relação a criação de um setor exclusivo para pacientes com suspeita ou confirmação da Covid-19, são alguns motivos para os pedidos de demissão de todos os médicos plantonistas do Hospital São João Batista, que após reunião com a direção da unidade hospitalar decidiram por mais uma oportunidade ao poder público municipal.
Mensagens de WhatsApp trocadas por médicos experientes, a maioria deles do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e Pronto Socorro (PS), iniciaram o movimento, que foi deflagrado após a suspensão de várias cirurgias essa semana.
FOTO/arquivo
Chegando ao extremo de circular pela cidade na carroceria de uma caminhonete para pedir que as pessoas cumprissem as medidas restritivas anunciadas pelo seu governo, o prefeito Samuca Silva ainda não conseguiu explicar com números claros, a relação entre eficiência, necessidade e gastos com o hospital de campanha montado no estádio Raulino de Oliveira.
MENSAGENS TROCADAS PELOS MÉDICOS
FOTO/CAPA/reprodução
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