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Na audiência de custódia realizada nesta tarde de quarta-feira, 21, pelo juiz Marco Aurélio da Silva Adania, foram decretadas as prisões preventivas de Gilmara Oliveira de Farias, de 24 anos, e Brena Barbosa Nunes, de 25 anos, que vivem um relacionameto homoafetivo e foram presas em flagrante por crime de tortura contra uma menina de 6 anos, filha de Gilmara, na segunda-feira, 19, no bairro Jardim das Acácias, em Porto Real, no Sul Fluminense.

Pesou na decisão do magistrado a gravidade dos ferimentos sofridos pela criança (hemorragia intracraniana inoperável com risco de morte ou de permanecer em estado vegetativo) que continua internada em estado gravíssimo no Neovida, hospital particular de Resende, cidade vizinha.

Segundo as investigações coordenadas pelo delegado Marcelo Nunes Ribeiro, titular da 100ª Delegacia de Polícia Civil (Porto Real), as agressões iniciadas na sexta-feira, 16, e que seguiram até a madrugada de segunda, 19, foram motivadas por ciúmes de Brena, que não gostava da aproximação da menina com a mãe Gilmara.

A sogra de Gilmara prestou depoimento e foi autuada por crime de omissão de socorro, porém, responde ao inquérito em liberdade.

Na delegacia foi apurado que Brena Barbosa Nunes possui antecedentes criminais por lesão corporal e dano a patrimônio público.

FOTO/CAPA/divulgação - O local onde a menina dormia retrata todo sofrimento vivido na guarda da mãe e de sua companheira.

Entenda o caso:

Casal De Lésbicas Acusado De Torturar Menina Internada Em Estado Grave No Hospital De Emergência De Resende

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