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Desde o final de 2015, quando a Companhia Siderúrgica Nacional iniciou uma grande redução no quadro de funcionários, vários acidentes com vítimas foram registrados na Usina Presidente Getúlio Vargas, em Volta Redonda, na Região do Médio Paraíba.

Em março de 2016 quatro funcionários morreram em um incêndio no setor de zincagem.

Em agosto do mesmo ano quatro trabalhadores da empresa terceirizada RIP Serviços Industriais foram intoxicados por vazamento de gás no setor de aciaria.

Cerca de 30 dias depois dois trabalhadores da terceirizada CBSI realizavam manutenção na unidade de armazenamento e ficaram presos em um silo no setor do alto-forno.

Com a pressão do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense por mais segurança na planta industrial os acidentes reduziram em 2017.

No início da noite desta terça-feira, 27, moradores de Volta Redonda voltaram a se assustar com uma explosão no setor de aciaria, que imediatamente espalhou uma fumaça preta no céu da Cidade do Aço.

Segundo informações preliminares, apesar da gravidade da explosão não houve vítimas fatais e informações sobre feridos ainda não foram divulgadas pela empresa.

A Usina Presidente Getúlio Vargas, símbolo de desenvolvimento econômico e de postos de trabalho nas regiões Sul, Centro-Sul e Médio Paraíba, se transformou em motivo de preocupação, principalmente, para a população de Volta Redonda, que teme que a série de acidentes no setor de fabricação de aço seja um alerta para problemas ainda maiores.

FOTO/CAPA/divulgação

ATUALIZAÇÃO DA MATÉRIA -28/03/2018 - 9h

A direção da Companhia Siderúrgica Nacional e representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, confirmaram hoje pela manhã, que não houve feridos no acidente da aciaria. Segundo nota da empresa, o acidente ocorreu por causa de uma forte reação durante o carregamento de sucata do conversor C da aciaria, o que ocasionou impacto sonoro e fuga de particulados pelo lanternim.