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Diretório Central dos Estudantes da UniRio denuncia vídeo de grupo fascista ao MPF e PF
Coordenadores do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UNIRIO denunciaram aos membros do Ministério Público Federal e Polícia Federal, o vídeo que circulou nas redes sociais na noite desta segunda-feira, 10, contendo imagens de um grupo autointitulado "comando de insurgência popular nacionalista da grande família integralista brasileira", que aparece queimando as faixas antifascistas, que foram retiradas do campus da Unirio, na Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, Zona Sul carioca.
As faixas antifascistas, retiradas, na avaliação do Supremo Tribunal Federal, de forma arbitrária pela Justiça Eleitoral, do Centro de Ciências Jurídicas e Políticas (CCJP), onde são ministrados os cursos de Direito, Ciências Políticas e Administração Pública, aparecem sendo queimadas no vídeo.
O livro de ocorrências da portaria da faculdade informa, que as faixas foram retiradas e levadas por três policiais. Um deles teria se apresentado como "subtenente da área".
Postado, originalmente, no Facebook e no Twitter, o vídeo, já apagado, mostra onze homens brancos encapuzados, com camisas pretas estampadas com a bandeira do Brasil na altura do peito, identificados como parte do "comando de insurgência popular nacionalista, da grande família integralista brasileira". Atrás deles, há uma bandeira do Brasil e outra do movimento integralista.
O grupo explica suas motivações ideológicas: "Hoje, nossa juventude é ensinada a se insurgir contra a pátria, transformando-os em drogados, em operários do crime, em homossexuais militantes, em ateus materialistas, em escravos do banqueirismo internacional, em pedófilos, em comunistas, criaturas acovardadas desprovidas de amor à vida, ao próximo, às suas famílias e a si mesmos. Nestes termos, estamos reivindicando a ação. Viva a pátria nacionalista!" (SIC).
O integralismo brasileiro foi um movimento nacionalista da década de 1930, com inspirações no fascismo italiano, que teve como destaque o político e escritor paulista Plínio Salgado (1895-1975).
FOTO/divulgaçãoDCEUniRio
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