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Um dia após a direção do Hospital Vita informar para o dia 25 de maio o encerramento das atividades do Centro Médico, Pronto Atendimento e Internações Eletivas, o juiz titular da 4ª Vara Cível de Volta Redonda, Roberto Henrique dos Reis, atendendo pedido feito em conjunto pelos membros dos Ministérios Públicos Federal e Estadual, suspendeu a desocupação do prédio agendando para o dia 16 de maio uma audiência especial no Fórum de Volta Redonda, onde o credor e o devedor terão nova oportunidade para discutir um acordo.

A interrupção dos serviços sem qualquer informação sobre como as redes pública e privada absorveriam a demanda, pesou no pedido dos promotores e procuradores de Justiça aceito pelo magistrado.

O fechamento do Hospital Vita foi debatido no plenário da Câmara de Vereadores de Volta Redonda na sessão de ontem – quinta-feira, 3. O presidente do Legislativo, vereador Washington Granato (PTC), marcou para segunda-feira, 7, uma sessão especial com a participação da população, de representantes dos Ministérios Públicos Federal e Estadual e de diretores do Grupo Vita e da Companhia Siderúrgica Nacional.

No início de março o Hospital Vita emitiu nota sobre o despejo determinado pelo juiz Roberto Henrique dos Reis, da 4ª Vara Cível, que deferiu o pedido dos advogados da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), proprietária do imóvel em processo de despejo desde 2014.

A nota motivou um pedido do prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, ao presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, para que os cerca de 500 empregados do Vita fossem absorvidos pela nova unidade de saúde privada interessada no imóvel.

Segundo informações dos vereadores, a Companhia Siderúrgica Nacional pretende manter o imóvel sem locação por um período de pelo menos 6 meses, tempo previsto para as negociações com duas redes de hospitais interessadas no prédio localizado na Avenida Lions Club, na Vila Santa Cecília, coração da Cidade do Aço.

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