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Fazenda de maconha medicinal em Paty do Alferes atende 7,3 mil pacientes em todo o Brasil
Funcionando amparada por decisão judicial, a fazenda de maconha medicinal em Paty do Alferes, no Centro-Sul fluminense, distribui óleo da maconha para 7,3 mil associados da APEPI (Apoio a Pesquisa e Pacientes de Cannabis) em todo o Brasil.
FOTO/CAPA/reprodução - fazenda de maconha medicinal em Paty do Alferes
Com maiores demandas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, os cerca de três mil frascos de óleo da maconha são distribuídos mensalmente para pacientes associados da APEPI que apresentam receitas médicas indicando a terapia.
Dividida em quatro setores — cultivo, beneficiamento primário, laboratório e infraestrutura, a fazenda nasceu da iniciativa da advogada Margarete Brito e do marido Marcos Lins Lagenbach, que há uma década fundaram a APEPI e, em 2020, após quase uma década produzindo óleo de maconha amparados por decisão judicial criaram a fazenda de Paty do Alferes.
Pais de Sofia Langenbach, hoje com 14 anos, o casal controlava as convulsões da menina produzindo óleo de maconha em seu apartamento na Urca, bairro da Zona Sul do Rio, onde extraíam o necessário para o tratamento da filha, encaminhando o restante para outras famílias.
O valor da mensalidade paga pelo associado APEPI é de R$ 29,90. Os produtos chegam aos pacientes de três formas diferentes: pegando diretamente na sede da associação, na Rua do Ouvidor, no Centro do Rio; recebendo por motoboys ou pelos Correios.
O plantio de maconha em Paty do Alferes, no entanto, não é regulado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que, em nota, afirma que “não há autorizações da Anvisa para o plantio de cannabis para uso pessoal ou para associações de pacientes". A Anvisa confirma que esse tipo de plantio é feito com decisão judicial — como no caso da APEPI.
Apenas uma plantação é autorizada pela Anvisa, "para fins de pesquisa", na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
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