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Foi finalizada pela equipe de guarda-parques do Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG), unidade de conservação localizada na Região da Costa Verde fluminense, a sinalização da Trilha de Longo Curso Volta da Ilha Grande, uma das trilhas mais visitadas do PEIG por abranger diversos outros percursos conectando atrativos naturais e culturais, além de comunidades locais.

 FOTO/reprodução - guarda-parques do Parque Estadual da Ilha Grande

Foram instalados 80 totens de madeira com placas padronizadas em diferentes locais, como a Igreja da Praia de Freguesia de Santana e a Praia de Lopes Mendes, duas das regiões turísticas mais visitadas.

Entre os pontos de destaques da Trilha de Longo Curso Volta da Ilha Grande estão a Vila do Abraão; as Ruínas do Lazareto; o Pico do Papagaio; as praias de Palmas e Lopes Mendes; o Farol de Castelhanos; Dois Rios; Parnaioca; Praia do Aventureiro; a Gruta do Acaiá; Praia Vermelha; Araçatiba; o Sítio Forte; Matariz; Bananal e Saco do Céu. “Com a sinalização podemos garantir que os visitantes aproveitem o percurso com mais segurança”, afirmou o presidente do Inea, Philipe Campello.

O projeto de sinalização será apresentado no 2° Congresso Brasileiro de Trilhas, que inicia nesta quarta-feira, 20, e vai até domingo, 24, em Niterói. Realizado pela Associação Rede Brasileiras de Trilhas, o congresso se consolidou como o maior evento de trilhas da América Latina reunindo gestores e funcionários de áreas naturais protegidas e entusiastas do assunto.

Sobre a unidade de conservação

O Parque Estadual da Ilha Grande abrange 12.083, 79 hectares de área. Sua paisagem é constituída por um conjunto de montanhas, riachos, poços, corredeiras e cachoeiras. Restingas, brejos e manguezais completam o quadro natural, onde as florestas ocupam mais de 90% da área, que abriga mais de 350 espécies de árvores.

A unidade de conservação também abrange marcos históricos e culturais que podem ser visitados: as marcas em pedras onde os antepassados afiavam e poliam seus instrumentos; dois presídios; um aqueduto; ruínas de fazendas; uma trilha com calçamento feito por escravos; e as ruínas do Lazareto, antiga fazenda adquirida por D. Pedro II, em 1884.

FOTO/CAPA/reprodução - Sinalização sendo instalada.