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Nascida no Complexo da Maré, no Rio, Marielle Franco, sociólogo formada pela PUC-Rio com mestrado em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense, eleita vereadora pelo PSol com 46,5 mil votos, foi executada ao lado de seu motorista Anderson Gomes na noite desta quarta-feira (14), no Estácio, Centro do Rio, quando ocupantes de um carro dispararam várias vezes contra o veículo da vereadora, que tinha acabado de sair de um evento na Rua dos Inválidos, na Lapa.

A assessora parlamentar Fernanda Chaves, que também estava no veículo da vereadora, foi ferida pelos estilhaços dos vidros.

Policiais Militares do 4º BPM da Praça da Harmonia, Bombeiros e Policiais Civis da Delegacia de Homicídios (DH) foram chamados ao local.

Defensora dos Direitos Humanos, a vereadora do PSol denunciou no domingo uma ação de Policiais Militares do 41º BPM de Irajá na Favela de Acari.

Em sua página nas redes sociais Marielle Franco escreveu:

"Precisamos gritar para que todos saibam o está acontecendo em Acari nesse momento. O 41° Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro está aterrorizando e violentando moradores de Acari. Nessa semana dois jovens foram mortos e jogados em um valão. Hoje a polícia andou pelas ruas ameaçando os moradores. Acontece desde sempre e com a intervenção ficou ainda pior”.

Em nota o comando do 41ºBPM explicou que na manhã de sábado, policiais militares do batalhão atuaram em Acari, na Zona Norte do Rio. Durante a ação os policiais foram recebidos a tiros ocorrendo confronto e, após vasculhamento na área, foram apreendidos 40 frascos de lança perfume, 65 quilos de pó branco e 1.050 frascos de cheirinho da loló. A ocorrência foi registrada na 39ª Delegacia de Polícia da Pavuna.

FOTO/divulgação