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Nelson Júnior, que representa a associação dos caminhoneiros do Sul Fluminense, alerta que a categoria poderá aderir a paralização, segundo ele, marcada para esta quarta-feira, 4, em todo país.

O representante da categoria na região revelou, que na pauta de reivindicações estão a legitimidade do piso mínimo do frete, que estaria em julgamento no Supremo Tribunal Federal, também nesta quarta-feira, mas foi adiado à pedido da Advocacia-Geral da União; e a oficialização do CIOT (Código de Identificação da Operação de Transporte), que regula os valores dos fretes.

Segundo informou Nelson Júnior a paralização foi agendada em uma reunião nacional da categoria realizada na noite desta segunda-feira, 2, em Brasília, no Distrito Federal.

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Alguns caminhoneiros autônomos consultados pelo JBP Papagoiaba disseram desconhecer qualquer programação sobre paralização da categoria nesta quarta-feira. “Nós já estamos cansados de sermos usados politicamente. No ano passado fizemos a maior paralização da história e recebemos em troca muitas promessas e multas. As leis só valem para nos punir, jamais para nos defender. Agentes da lei estão na estrada querendo adivinhar até quando estamos cansados”, disse pelo telefone o caminhoneiro que reside em Barra do Piraí e pediu para não ser identificado.