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Operação Favorito prende ex-presidente da Alerj e empresário de Angra dos Reis por desvios de verbas da Saúde
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF), e com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da Delegacia Fazendária da Polícia Civil (DELFAZ), deflagrou nesta quinta-feira, 14, a Operação Favorito, para cumprir cinco mandados de prisão e 25 de busca e apreensão contra uma organização criminosa que desviou R$ 3,95 milhões em recursos públicos da área de saúde.
Os valores foram repassados a uma organização social (OS) pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES-RJ), para a administração de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
O desvio dos recursos se deu através de pagamentos superfaturados a uma empresa responsável pelo fornecimento de alimentação às unidades de saúde.
Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de Duque de Caxias. De acordo com as investigações, a organização social recebeu, desde 2012, um montante superior a R$ 763 milhões do Fundo Estadual de Saúde do Rio de Janeiro para a gestão das unidades.
O ex-presidente da OS é apontado como o chefe da organização, e contou com a ajuda de dois subordinados e dos responsáveis pela empresa fornecedora de alimentação às unidades de saúde e de outra empresa, fornecedora de insumos hospitalares, para articular o esquema criminoso.
O ex-presidente da Alerj Paulo Melo (MDB) e o empresário Mário Peixoto, dono de empresas que prestam diversos serviços ao governo do estado, foram presos por agentes da força-tarefa coordenada pelo MPRJ. Paulo Melo foi capturado em casa, onde cumpria prisão domiciliar desde o fim de março, com a decisão que beneficiou detentos com sintomas do novo coronavírus. Empresário Mário Peixoto foi preso em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio.
FOTO/reprodução/montagem - Paulo Melo e Mário Peixoto
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