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Dono de joalheria é preso na terceira fase da Operação Open Door
Agentes da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) realizam, nesta terça-feira, 13, a terceira fase da Operação Open Door contra organização criminosa que fraudava contas bancárias.
Empresário Laci Mendonça - FOTO/divulgação
Um dos suspeitos preso hoje é o empresário Laci Mendonça, dono da rede de Joalheria Mendonça, que é apontado como responsável pela lavagem de dinheiro da organização criminosa. Entre os alvos nessa terceira fase da Operação Open Door ainda estão o hacker Washington José Felício e Rodrigo Antônio Moreira, presos na segunda fase.
Os advogados de Laci Mendonça ingressaram com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O mandado de prisão do empresário foi expedido pelo juízo da 2a Vara Criminal de Barra Mansa.
PRIMEIRA FASE
FOTO/divulgação
Deflagrada em agosto de 2017 e mobilizando 200 agentes da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual, a Operação Open Door cumpriu, inicialmente, 33 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão contra integrantes de uma quadrilha que desviou mais de R$ 2 milhões de contas bancárias de vítimas em apenas oito meses. Ao total, 28 pessoas foram presas - 27 em Volta Redonda e Barra Mansa e uma prisão no Rio de Janeiro.
Dois meses depois, em um desdobramento da primeira fase da operação Open Door, agentes da Polícia Civil e Gaeco prenderam, em Barra do Piraí, Barra Mansa e Volta Redonda, mais três suspeitos de envolvimento na quadrilha de hackers.
Glaucio Lopes de Araújo, o “Gatão”, de Barra do Piraí; Marcelo Henrique de Melo Gonçalves, o “Celão”, de Barra Mansa, e Raphaela Stephanie Pereira dos Reis, de Volta Redonda, foram acusados de tentarem obstruir as investigações - FOTO/d1vulgação.
O delegado Ronaldo Aparecido de Brito, titular da 90ª DP de Barra Mansa, onde são concentradas as investigações, informou, durante a realização da segunda fase da Operação Open Door, que Gatão, Celão e Raphaela, namorada de Thiago Domingos Lopes, o “Sadan”, preso em agosto, participavam da organização criminosa e tentavam obstruir as investigações.
SEGUNDA FASE
A segunda fase da Open Door foi deflagrada em setembro do ano passado. Ampliada substancialmente a operação cumpriu 43 mandados de prisão e mais de 50 de busca e apreensão em sete estados brasileiros. 237 suspeitos foram denunciados em todo o país, entre eles Rick Ribeiro, cantor sertanejo morador de Ponta Grossa, no Paraná, que utilizava o dinheiro das fraudes para financiar seus próprios clipes.
FOTO/CAPA/reprodução
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