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OMS confirma surto de vírus mais letal do mundo na Guiné Equatorial
Na última segunda-feira, 13, foi confirmado pelo laboratório do Instituto Pasteur do Senegal, um surto de febre hemorrágica causada pelo vírus de Marburg na Guiné Equatorial, país da África Central.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) relatou nove mortes e mais 16 casos suspeitos com sintomas como febre, fadiga e vômito com sangue e diarreia no país.
Segundo a OMS, há várias investigações em andamento. Existem equipes nos distritos afetados para rastrear contatos, isolar e fornecer assistência médica às pessoas que apresentam sintomas da doença rara e com taxa de letalidade de até 88%, bem maior que o Sars-CoV-2 (Covid-19), que chegou a 14% no auge da pandemia.
Já considerado como um dos vírus mais letais do mundo, o Marburg, que infecta humanos e outros primatas, pertence à família Filoviridae, a mesma do vírus do Ebola.
FOTO/divulgação
O vírus é altamente infeccioso, e pode ser transmitido às pessoas por morcegos que se alimentam de frutas, ou se espalhar entre os humanos por meio do contato direto com fluidos corporais, superfícies e materiais infectados.
O intervalo da infecção até o início dos sintomas, chamado de período de incubação, varia de 2 a 21 dias. Além dos sintomas já citados, dores musculares também são uma característica comum. Diarreia intensa, dor abdominal e cólicas, náuseas e vômitos podem começar no terceiro dia.
Muitos pacientes desenvolvem quadros hemorrágicos graves entre o quinto e o sétimo dia – casos fatais costumam apresentar sangramento generalizado. O sangue fresco no vômito e nas fezes costuma ser acompanhado de sangramento nasal, gengival e vaginal.
Em casos fatais, a morte ocorre mais frequentemente entre 8 e 9 dias após o início dos sintomas, geralmente precedida por intensa perda de sangue.
É pouco provável que o surto da Guiné Equatorial se torne uma pandemia. Entretanto, é bom ficar alerta – afinal, viajantes podem levar o vírus para outros países – e acompanhar a resposta à doença, que, até agora, tem sido positiva.
FOTO/CAPA/divulgação
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