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O físico Abraham ‘Avi’ Loeb, ex-diretor do setor de Astronomia da Universidade de Harvard, em Cambridge, Massachusetts (EUA), publicou artigo na revista "Scientific American", teorizando sobre a criação do Universo em laboratório por uma civilização tecnológica avançada.

No artigo, Loeb sugere que essa origem unificaria a crença religiosa de um criador com a teoria secular de gravidade quântica. "Uma vez que o Universo tem uma geometria plana com uma energia líquida zero, uma civilização avançada poderia ter desenvolvido a tecnologia que criou um Universo bebê através do tunelamento quântico", observou o cientista, classificando vários níveis de civilização. “Os seres humanos pertencem à classe C, ou seja, uma civilização que depende de sua estrela hospedeira, o Sol”, explicou, acrescentando: “Quando nossa tecnologia progredir ao ponto de nos tornarmos independentes do Sol, pertenceremos à classe B. Se pudéssemos criar nossos próprios universos em laboratório - tal como nossos supostos criadores - seríamos de classe A.”

Em recente entrevista à BBC News Mundo, o cientista disse a polêmica frase: “Procuro vida inteligente no espaço porque é difícil encontrar na Terra”.  A entrevista foi para divulgar seu novo livro, “Extraterrestre: O primeiro sinal de vida inteligente fora da Terra”. Na obra, Avi Loeb defende que o misterioso objeto Oumuamua é uma sonda alienígena ou, ainda, resquício de algum artefato criado por extraterrestres.

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