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O empresário Marcos Aurélio Carvalho, da AM4 Brasil Inteligência Digital, empresa com sede em Barra Mansa, foi a primeira baixa na equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

Com severas críticas de Carlos Bolsonaro, que usou seu perfil no Twitter para detonar o dono da agência AM4, Marcos Aurélio Carvalho foi exonerado da equipe de transição presidencial após suas declarações ao jornal O Globo. Segundo a matéria, o responsável pela campanha digital do presidente eleito teria afirmado que não ocuparia um cargo no governo, mas gostaria de atuar como um assessor informal para Bolsonaro.

Compartilhando a matéria de O Globo em seu perfil no Twitter, Carlos Bolsonaro escreveu: “tem uma galera querendo aparecer e ser dar bem de algum jeito”.

AM4 INVESTIGADA

No dia 18 de outubro, o jornal Folha de São Paulo revelou, que empresários teriam comprado pacotes de disparos de mensagens de WhatsApp durante o primeiro turno das eleições presidenciais.

No dia 26 de outubro, uma reportagem do UOL mostrou que a AM4 contratou disparos de mensagens junto a outra empresa investigada, a Yacows.

Inicialmente, a AM4 havia dito que não tinha contratado esse tipo de serviço.

A reportagem também mostrou que, no mesmo dia em que a matéria da Folha foi publicada, dados das campanhas contratadas pela AM4 junto à Yacows foram apagados. Procurada, a AM4 disse que não foram seus funcionários que apagaram os dados do sistema.

Segundo dados da Justiça Eleitoral, a AM4 é a maior fornecedora da campanha de Jair Bolsonaro. Ela recebeu R$ 650 mil para conduzir a campanha do então presidenciável na internet. Esses valores podem ser ainda maiores porque o prazo final para a prestação de contas de quem disputou o segundo turno termina no dia 17 de novembro.

A Polícia Federal e o Ministério Público Eleitoral abriram investigações para apurar responsabilidades nos casos envolvendo disparos de mensagens de WhatsApp durante o primeiro turno das eleições presidenciais.

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