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Queimadas crescem 1.400% de 2022 para 2023 no Pantanal
O resultado do monitoramento do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apontou, que em 2023 houve crescimento das queimadas no Pantanal acima de 1.400% quando comparado ao mesmo período de 2022.
FOTO/reprodução – O incêndio no Pantanal
Até hoje – domingo, 19, já foram registrados mais de 3 mil focos de incêndio no bioma em novembro deste ano, um recorde histórico para o mês desde 2002, quando foram contabilizados pouco mais de 2,3 mil focos.
Há mais de um mês, o fogo consome o Pantanal, e não há previsão de trégua.
Na quinta-feira, 15, o fogo invadiu a rodovia Transpantaneira e os incêndios levaram os governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estados que abrigam o bioma, a decretar situação de emergência na região do Pantanal.
As possíveis causas dos incêndios ainda estão sendo investigadas. Os especialistas avaliam se começaram por causa da queda de raios ou por ação humana. “Não foi possível esclarecer se todos os incêndios no Pantanal se iniciaram com um raio, uma descarga elétrica, ou por crime ambiental”, disse o climatologista Carlos Nobre, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo.
FOTO/reprodução - Não são raros os casos de animais mortos ou em fuga das chamas que ardem no Pantanal
Atualmente, há mais de 300 servidores no combate aos incêndios no Pantanal, com o apoio de quatro aeronaves e veículos especiais de combate a incêndios.
O contingente foi reforçado recentemente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
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