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Justiça da Inglaterra vai julgar ação do desastre em Mariana
A Corte de Apelação do Reino Unido, admitindo, que o sistema jurídico brasileiro não tem sido capaz de assegurar a devida reparação aos cerca de 200 mil afetados pelo rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em Mariana (MG), no ano de 2015, quando 19 pessoas morreram, decidiu, na sexta-feira, 8, julgar uma ação coletiva apresentada pelo escritório de advocacia, que busca indenização da mineradora anglo-australiana BHP, uma das acionistas da Samarco, proprietária da barragem.
O pleito, inicialmente, considerado pelo juiz Mark Turner, do Tribunal Cível de Manchester, como "abuso de processo", foi aceito pelo Tribunal de Apelação de Londres, que determinou reabertura do processo.
Em nota, a Samarco "reafirma seu compromisso com a reparação de danos e com o Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) firmado, em março de 2016, pela Samarco e seus acionistas, Vale e BHP, governos federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo e outras entidades. Até o momento, com o apoio das acionistas, já foram indenizadas mais de 376,7 mil pessoas, tendo sido destinados mais de R$ 21,8 bilhões para as ações executadas pela Fundação Renova", afirmou a empresa.
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