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Filipe Ret acorda levando “dura” da polícia no resort de luxo em Angra dos Reis
A festa “Open Beck”, realizada pelo rapper em junho, no Vivo Rio, na Zona Sul carioca, colocou Filipe Ret na rota das ações policiais midiáticas, que não teriam tanta repercussão se não envolvesse uma celebridade com mais de 7 milhões de seguidores nas redes sociais, considerada como um dos principais nomes da nova cena do rap brasileiro.
Filipe Cavaleiro de Macedo da Silva Faria, mais conhecido como Filipe Ret, de 37 anos, foi acordado na manhã desta terça-feira, 19, em um resort de luxo na cidade de Angra dos Reis, por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes do Rio de Janeiro (DRE-RJ), que cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao rapper na cidade da Costa Verde fluminense e também na Capital, no apartamento e no estúdio no bairro do Flamengo, também na Zona Sul carioca.
FOTO/reprodução - Agentes cumpriram mandado no imóvel no bairro do Flamengo, no Rio
Fotos e vídeos sobre a festa “Open Beck” - "baseado liberado", na tradução livre, publicados pelo próprio rapper nas redes sociais, mostram Filipe Ret carregando um balde com cigarros de maconha, que segundo as autoridades policiais estariam à disposição dos convidados para consumo no evento. As imagens estão sendo consideradas pelas autoridades policiais como indícios de tráfico de drogas, ainda que nenhum valor tenha sido obtido com a suposta distribuição dos cigarros de maconha.
FOTO/reprodução - Imagens da festa "Open Beck" no Vivo Rio.
Na investigação da Polícia Civil do Rio foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos endereços ligados ao rapper e também na casa de shows Vivo Rio, que segundo os investigadores, se negou a fornecer, na íntegra, imagens da festa de Filipe Ret.
No estúdio do rapper, no bairro do Flamengo, foram apreendidos materiais para enrolar cigarros e uma quantidade de maconha. No resort de Angra foi apreendido o celular de Filipe Ret, que foi conduzido pelos policiais e será autuado, inicialmente, por posse de droga, respondendo em liberdade.
FOTO/reprodução - Cigarros de maconha e materiais apreendidos com o rapper
A polícia quer identificar convidados que consumiram ou que ajudaram no oferecimento dos cigarros de maconha na festa: “Fornecer droga, ainda que gratuitamente, é tráfico”, diz o delegado titular da DRE, delegado Marcus Amim.
“Dura” da PM atrasa show em Cuiabá
No sábado, 16, policiais militares do Estado do Mato Grosso revistaram o camarim de Filipe Ret antes do show "É o Trap é o Funk" , no Parque de Exposições de Cuiabá. Nas redes sociais o rapper reclamou que a batida policial comprometeu seu trabalho e o evento.
“Com aquela energia, atrasou todo o evento, esvaziou o local, infelizmente PJ Huodini e Caio Luccass, dois artistas da Nada Mal, não puderam fazer o show. Não aconteceu nada, os caras [polícia] não encontraram nada, só foram para atrasar o evento. Dois moleques super-honestos perderam os shows deles, por conta dessa mentalidade”, declarou Ret.
FOTO/reprodução - Evento em Cuiabá.
A Polícia Militar disse que dava apoio a fiscalização de “extrema perturbação do sossego público por poluição sonora”, junto com outras forças de segurança e agentes da Prefeitura de Cuiabá.
Os diretores da empresa responsável pela realização do evento afirmaram que vão adotar medidas administrativas e judiciais contra a ação considerada por eles como ilegal e abusiva. Eles revelaram que apresentaram toda documentação pedida pelos agentes (alvará da polícia, Corpo de Bombeiro, seguro contra incêndio, ambulância, projeto do evento, além dos comprovantes de pagamento das taxas municipais) e que o evento só foi liberado quando um oficial de justiça apresentou uma decisão judicial garantindo o show, que naquela altura dos acontecimentos já estava comprometido com a intervenção das forças de segurança e Prefeitura local.
FOTO/CAPA/reprodução – O rapper e o balde de maconha na festa “Open Beck”
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