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Sementes enviadas da China podem introduzir pragas na agricultura do Brasil
Relatos sobre pacotes com sementes da China, que foram enviados sem solicitação e sem identificação dos remetentes, foram registrados em países da Europa, Estados Unidos, Canadá, Austrália e agora Brasil.
São embalagens com poucas sementes e sem qualquer identificação enviadas a cidadãos comuns desses países.
O alerta das autoridades do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é sobre os riscos de pragas e doenças que possam causar prejuízos à agricultura e recursos naturais brasileiros.
Produtores rurais e mesmo cidadãos comuns estão sendo orientados a não abrirem os pacotes, que devem ser enviados para o Ministério da Agricultura, onde as sementes serão analisadas no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) de Goiânia.
“A importação de vegetais sem autorização pode facilitar a entrada de pragas ou doenças que não existem ou estão erradicadas no país, além de causar prejuízos econômicos. Para evitar o risco fitossanitário, o Mapa atua no controle do e-commerce internacional com equipe dedicada a fiscalizar e impedir a entrada de material sem importação autorizada no país”, diz uma nota oficial enviada pelo governo federal.
O diretor da Sanidade Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Renato Blood, orienta para não abrir o pacote com sementes. “Se abrir, deixe no pacote original e avise as autoridades sanitárias”, diz.
Ainda não há prazo para a conclusão da investigação.
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