Trocando em Miúdos
Se a meta é moralizar o país, o novo governo já tem por onde começar
Essa é a casa na Taquara, Zona Oeste do Rio, onde reside Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do deputado Flávio Bolsonaro, que movimentou em sua conta bancária, R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e o mesmo mês de 2017.
Acreditamos, certamente, que do gabinete da Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, ao novo gabinete do futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, todos já ouviram falar e sabem, perfeitamente, o quanto é difícil obter provas para punir os esquemas onde os nomeados para cargos de confiança devolvem percentuais de seus salários aos políticos que os nomearam.
Temos, também, convicção absoluta, de que essas práticas criminosas raramente pautadas pelos noticiários, dificilmente são investigadas, reveladas e punidas.
O cheque de R$ 24 mil recebido pela primeira-dama Michelle Bolsonaro de uma conta bancária abastecida com depósitos dos assessores do enteado e deputado estadual Flávio Bolsonaro é muito grave. Assim como também são graves os saques de milhares de reais em uma agência bancária dentro do prédio da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), no Centro do Rio.
Para esclarecer o caso o ex-assessor Fabrício Queiroz terá a oportunidade de prestar depoimento.
A versão sobre o envolvimento da primeira-dama apresentada pelo presidente diplomado Jair Bolsonaro não esclareceu o caso de forma cabal.
Já o destempero do futuro Chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apresentou o nível do futuro ministro diante de questões polêmicas abordadas pela imprensa.
Se a meta é moralizar o país, o novo governo já tem por onde começar.
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