Trocando em Miúdos

Ágatha Félix, de 8 anos, morreu na madrugada deste sábado, 21, no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte Rio, onde foi internada com um tiro de fuzil nas costas, disparado na noite de sexta-feira, na Fazendinha, no Complexo do Alemão, também na Norte do Rio.

A menina estava em uma Kombi no momento em que foi baleada.

Sobre o caso a avó da menina disse, revoltada: “quem tem que dar informações é quem deu o tiro nela. Matou uma inocente, uma garota inteligente, estudiosa, obediente, de futuro. Cadê os policiais que fizeram isso? A voz deles é a arma. Não é a família do governador ou do prefeito ou dos policiais que estão chorando, é a minha. Amanhã eles vão pedir desculpas, mas isso não vai trazer minha neta de volta”.

Segundo moradores, o autor do disparo seria uma policial militar da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade, que teria suspeitado de um motociclista que passava no local.

Em nota, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro informou, que a Coordenadoria de Polícia Pacificadora vai abrir um “procedimento apuratório” para verificar as circunstâncias do fato, repetindo a história contada em tantas outras mortes de inocentes: que os policiais foram atacados de forma de simultânea e revidaram à agressão.

“Parabéns” governador Witzel pela morte da menina de 8 anos. E “parabéns” também pela “brilhante” estatística que o coloca como comandante das polícias que mais matam no Estado do Rio de Janeiro desde 1998, quando a série histórica foi criada!

FOTO/CAPA - O patriota.