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Sindpass alerta sobre possível colapso no transporte de passageiros do Sul Fluminense
O Sindpass (Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros) divulgou, nesta sexta-feira, 19, nota alertando sobre o possível colapso no transporte de passageiros nas cidades do Sul Fluminense, que poderá afetar diretamente a população e também os trabalhadores do setor.
Segundo representantes do Sindpass, o reajuste no preço do óleo diesel, que já passa de 27% somente em 2021, somado as tarifas congeladas, gratuidades sem fonte de custeio, crescimento do transporte clandestino e pesada carga tributária, pressionam os custos das empresas e poderão gerar ainda mais desemprego no setor.
Para um empresário do transporte de passageiros ouvido pelo JBP Papagoiaba, o Poder Público precisa promover um debate franco e transparente com a população sobre transporte público. “Somente com apoio da população poderemos encontrar uma saída que preserve o transporte da própria população”, disse.
NOTA DO SINDPASS
O SINDPASS, em nome das empresas operadoras do serviço público de transporte de passageiros do Sul Fluminense, após a notícia do último aumento do preço do óleo diesel, que já passa de 27% somente neste ano, vem esclarecer à população usuária os seguintes fatos:
1. As tarifas do serviço de transporte estão congeladas há quase 04 anos em todas as cidades da Região;
2. Existem várias as gratuidades concedidas pelo Poder Público, todas elas sem fonte de custeio;
3. O transporte clandestino, principalmente o “Uber Pirata”, cresceu absurdamente nos últimos tempos, sem que o Poder Público o combata ou regulamente;
4. A carga tributária sobre a atividade do transporte público é toda repassada aos passageiros pagantes, e não houve qualquer medida do Governo Federal para reduzir este impacto;
5. O auxílio emergencial aumentou o tamanho do 13º salário, férias, e demais benefícios dos trabalhadores das empresas;
Em consequência de tudo isso, e com o a permanência da pandemia do Covid-19 em nossa Região, caso o Poder Público não adote medidas de socorro à atividade essencial do transporte coletivo, certamente haverá um colapso do sistema, deixando a população desatendida e diversos trabalhadores sem emprego.
É preciso que o Poder Público, os rodoviários, as empresas e a população andem de mãos dadas, para que uma solução seja encontrada para uma das maiores crises que o setor e o país já viveram.
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