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Senhor de 72 anos morre após picada de cascavel em Miguel Pereira
Um senhor de 72 anos morreu após ser picado por uma cascavel neste final de semana, em Miguel Pereira, no Centro-Sul Fluminense.
A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 19, pela Secretaria Municipal de Saúde, que revelou o primeiro atendimento da vítima no Hospital Luiz Gonzaga. Entretanto, como o hospital de Miguel Pereira não possuía o soro antiofídico foi providenciada a transferência da vítima para o Hospital Universitário de Vassouras, em Vassouras. O homem não resistiu ao veneno da serpente e morreu no trajeto de aproximadamente 40 quilômetros entre as duas cidades.
Cascavel
FOTO/reprodução
A cobra cascavel - serpente peçonhenta dos gêneros Crotalus e Sistrurus - é extremamente comum em nossa região e está em segundo lugar entre as cobras mais venenosas. Em primeiro, está a cobra coral. Das 35 espécies encontradas ao redor no mundo, apenas a Crotalus durissus vive no Brasil.
Quando se fala em cascavel, a primeira lembrança é o som emitido por um guizo na ponta da cauda como alerta para evitar confrontos.
O veneno da cobra cascavel é extremamente poderoso, capaz de destruir células do sangue, bem como causar lesões musculares e afetar os sistemas nervoso e renal levando vítimas à morte.
Segundo informações do Instituto Butantan, o veneno neurotóxico da serpente provoca alterações no sistema nervoso deixando a vítima com dificuldades de locomoção e respiração.
A vítima de uma mordida não deve fazer torniquetes ou garrotes na região, uma vez que isso pode agravar a ação do veneno. Isso pode, então, levar à amputação do membro atingido. Além disso, também não se deve enfaixar o local do ferimento.
A recomendação é lavar a ferida com água e sabão ou soro fisiológico. A solução mais apropriada e urgente, no entanto, é levar a vítima para o tratamento em um hospital para que seja ministrado o soro antiofídico.
FOTO/CAPA/reprodução
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