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Um levantamento realizado pelos repórteres da Rede Globo, Raphael Nascimento, Bruno Sponchiado, Diego Alaniz, Guilherme Boisson e Pedro Figueiredo, descobriu, que pelo menos sete servidores nomeados na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) recebem sem aparecer em seus locais de trabalho.

Na lista dos supostos funcionários “fantasmas” estão: Theodorico Garcia Palmeira, morador de Valença, no Sul Fluminense, com salário de R$ 25 mil mensais; Marli Regina de Souza Costa, casada com o ex-deputado José Nader Júnior, moradora de Orlando, na Flórida, EUA, com salário de R$ 23 mil; Luiz Fernando Nader, filho de José Nader, morador de Barra Mansa, no Sul Fluminense, com salário de R$ 23 mil; Rubem Carlos Nader, também morador de Barra Mansa, com salário de R$ 23 mil; o chefe de José e Rubem Nader, Fernando José Cozzolino, de Magé, na Baixada Fluminense, com salário de R$ 25 mil; Ricardo Dauaire, conhecido como Cacá, morador de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, com salário de R$ 19 mil; e Carlos Henrique Lancelotti Aranha, morador da Taquara, Zona Oeste do Rio, com salário de R$ 25 mil.

Em nota, a presidência da Alerj afirmou que os casos específicos mostrados na reportagem são de responsabilidade dos deputados, pois eles atestam a frequência dos funcionários de seus gabinetes.

Como não existe ponto eletrônico na Alerj, os funcionários preenchem fichas e quem supervisiona o trabalho nos gabinetes são os próprios deputados.

A Alerj ressaltou que, se for comprovado o não exercício da função dentro das normas estabelecidas pela administração, os servidores responderão a processos administrativos, podendo ser exonerados com obrigação de devolução dos salários recebidos mensalmente desde suas nomeações.

FOTO/reprodução/montagem