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Polícias no governo Wilson Witzel são as que mais matam desde 1998
Os dados divulgados nesta quinta-feira, 19, pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), mostram que as polícias no governo Wilson Witzel (PSC) são as que mais matam desde 1998, quando começou a série histórica.
Foram 1.249 mortes entre janeiro e agosto, média de cinco por dia, que representa crescimento de 16% na comparação com o período de janeiro a agosto de 2018.
Em algumas regiões os números são expressivos e refletem a política de confronto adotada nos gabinetes da segurança pública do governo do estado.
Somente na área da 19ª Delegacia de Polícia Civil, na Tijuca, zona norte do Rio, das 27 ocorrências com mortes entre janeiro e agosto, 18 foram registradas em intervenções policiais.
Em Japeri, na Baixada Fluminense, das 54 mortes registradas na 63ª Delegacia de Polícia Civil, 35 ocorreram em ações de policiais.
Enquanto em 52 delegacias do interior do estado não foram registradas mortes em confrontos com as polícias nos primeiros oito meses de 2019, nesta quinta-feira, 19, Abramo Barbosa Vieira Goulart, o "Maranhão", suspeito de ter participado da execução de um sargento PM do 37º Batalhão de Polícia Militar, ocorrida na terça-feira, 17, em um posto de combustíveis as margens da Via Dutra, foi morto por policiais militares em Resende, no Sul Fluminense.
Segundo o registro na 89ª Delegacia de Polícia Civil, Maranhão, que seguia com mais 5 pessoas para uma cachoeira no distrito de Penedo, desceu de um veículo de aplicativo atirando nos policiais e foi abatido. Na delegacia foi apurado que os outros ocupantes do veículo não tinham qualquer ligação com a morte do sargento PM Alexandre Balbino Silva, de 44 anos.
De janeiro a agosto as polícias Civil e Militar apreenderam 5.941 armas de fogo no estado. No mesmo período foram apreendidos 396 fuzis, cerca de dois por dia.
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