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Onça-parda é fotografada no Parque Estadual dos Três Picos, na Região Serrana
Imagem foi registrada por armadilha fotográfica, fruto de uma parceria entre a unidade de conservação e o Projeto Aventura Animal
Uma onça- parda (Puma concolor) foi flagrada percorrendo, na última segunda-feira, 15, uma das trilhas do Parque Estadual dos Três Picos, na Região Serrana do Rio. A imagem foi registrada por uma das armadilhas fotográficas instaladas na unidade de conservação, fruto de uma parceria entre o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e o Projeto Aventura Animal que disponibilizou as câmeras.
“Essas imagens nos trazem a certeza da biodiversidade que só acontece em lugares preservados e materializam o sucesso do trabalho realizado pela nossa unidade de conservação”, destacou a gestora do Parque Estadual dos Três Picos, Maria Alice.
Os equipamentos são camuflados e ativados à distância, e permitem capturar imagens em alta resolução, auxiliando a equipe da unidade de conservação no monitoramento da fauna para fins de pesquisa e atividades de educação ambiental. Isso porque as imagens são exibidas para alunos de escolas públicas e particulares em palestras sobre a conservação da biodiversidade.
“A presença desse animal, que está no topo da cadeia alimentar, no nosso parque é reflexo do nosso empenho na conservação do nosso patrimônio ambiental”, ressaltou o coordenador do núcleo de montanhismo da unidade de conservação, Rominique Schimidt.
A onça-parda, também conhecida como Suçuarana, alimenta-se de animais silvestres de portes variados e exerce papel vital na manutenção da integridade dos ecossistemas onde ocorre. A espécie tem a capacidade de adaptação a vários tipos de ambientes, de desertos quentes aos altiplanos andinos, com maior atividade ao entardecer e à noite. A onça-parda está representada no símbolo do Parque Estadual dos Três Picos.
Sobre o parque - Com área aproximada de 65 mil hectares, o Parque Estadual dos Três Picos abrange partes dos municípios de Teresópolis, Guapimirim, Nova Friburgo, Cachoeiras de Macacu e Silva Jardim, na Região Serrana do Rio. Além do novo núcleo em Teresópolis, a unidade de conservação possui sede em Cachoeiras de Macacu, um núcleo de montanha em Nova Friburgo e um núcleo operacional em Guapimirim.
FOTO/CAPA/divulgação
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