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Natural de Barra do Piraí, CEO da AlfaCon é acusado de apologia ao crime de vilipêndio de cadáver
Natural de Barra do Piraí, no Sul Fluminense, Evandro Guedes, ex-policial militar e fundador da escola preparatória para concursos públicos AlfaCon, que fica sediada na cidade de Cascavel, no Paraná, publicou vídeo em suas redes sociais com cerca de 1,5 milhão de seguidores, argumentando, que o trecho extraído do contexto do vídeo de uma aula de Direito Penal está sendo utilizado por “ativistas da esquerda” para acusá-lo de apologia ao crime.
FOTO/CAPA/reprodução - Evandro Guedes ministrando aula - DETALHE/CEO da AlfaCon
No trecho do vídeo gravado em sala de aula, que viralizou nas redes sociais nesta segunda-feira, 4, o CEO (Chief Executive Officer - Diretor Executivo em português) da AlfaCon, falava sobre o crime de vilipêndio de cadáver, para o qual o Código Penal prevê pena de um a três anos de detenção, além de multa.
Sobre a fala, Evandro Guedes afirmou se tratar de um exemplo fictício para ilustrar uma situação do Direito Penal.
Não há informações sobre quando o vídeo foi gravado. No entanto, as imagens passaram a circular nas redes sociais, Evandro Guedes cita, como hipótese, a situação de um jovem virgem que passou num concurso de nível médio para atuar com necropsia e a morte de uma assistente de palco do programa ‘Pânico na TV’.
“Aí você está lá e vem uma menina do ‘Pânico da TV’ morta. Meu irmão, com aquele 'rabão'. E ela infartou de tanto tomar 'bomba' na porta do necrotério e tu levou lá para dentro. Duas da manhã, não tem ninguém. Você bota a mão, hmm quentinha ainda. O que você vai fazer? Vai deixar esfriar? Meu irmão, eu assumo o fumo de responder pelo crime”, diz Evandro no trecho extraído do contexto do vídeo.
Chamando de “burros” os ‘ativistas da esquerda’ que repercutiram o trecho do vídeo como um caso de estupro, Evandro Guedes, tratado nas redes sociais como ‘bolsonarista’, alegou que o caso hipotético não se enquadra em crime de estupro, mas sim, de vilipêndio de cadáver.
Em nota, a AlfaCon disse que o "vídeo foi editado de forma a parecer que o professor em questão era praticante do crime". A íntegra das imagens, segundo a instituição, deixa claro se tratar de um "exemplo fictício e caricato para ilustrar uma situação do direito penal".
"O vídeo é antigo, uma aula ao vivo do YouTube que foi retirada do ar para que nenhuma pessoa mais faça mau uso do conteúdo e em respeito a todos que possam se sentir ofendidos com a colocação", disse a Alfacon.
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