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Mulher presa como suspeita de abandonar e torturar filhas de 1 e 8 anos, em Nova Iguaçu
Juliana de Sousa Cunha, de 29 anos, que atua como bombeira civil, foi presa nesta quinta-feira, 3, como suspeita de abandonar e torturar suas filhas, de 1 e 8 anos, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
FOTO/reprodução - A prisão ocorreu no estacionamento de um Shopping em Nova Iguaçu
No histórico de casos suspeitos envolvendo maus-tratos da mulher contra as próprias filhas, estão denúncias de vizinhos, em janeiro deste ano, quando o Conselho Tutelar esteve na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu ao lado das crianças, que apresentavam diversas lesões pelo corpo. Na ocasião, as meninas foram entregues aos avós maternos.
Policiais descobriram, também, que Juliana tinha passagem por agredir a filha mais velha, em 2018, quando na época tinha apenas 3 anos.
Ao longo das investigações, policiais da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu descobriram que Juliana agredia, ameaçava e torturava psicologicamente as meninas. Segundo a delegada Mônica Areal, em uma das ocasiões, a mãe das meninas comprou um lanche e comeu na frente das filhas, deixando-as com fome. Além disso, a menina de 8 anos cuidava sozinha da mais nova.
Em depoimento, a mãe de Juliana afirmou que a filha tinha problemas psicológicos, mas não eram tratados adequadamente. A mulher disse, ainda, que Juliana dopava as crianças "para ter paz". Ela fez um registro contra a filha por ameaça e invasão a domicílio, além de pedir medidas protetivas.
Após as formalidades, Juliana foi encaminhada ao sistema prisional. Segundo a delegada, as investigações continuam para ouvir uma pessoa que cuidava, ocasionalmente, das crianças.
FOTO/CAPA/reprodução - Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu
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