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MPRJ e Polícias Civil e Militar fazem operação contra milicianos do “escritório do crime” no Rio
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e as polícias Civil e Militar deflagraram nesta terça-feira, 30, a operação Tânatos para prender suspeitos de integrar o chamado “escritório do crime”. O grupo criminoso, que tem ligação com milícias do estado, é especializado em cometer assassinatos por encomenda.
Além dos mandados de prisão, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão. Dois suspeitos foram presos na manhã de hoje, durante as diligências.
A operação é resultante de três denúncias apresentadas pelo MPRJ, que descrevem os crimes cometidos pelo grupo, que tinha ligação com Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como "Capitão Adriano", que foi denunciado em janeiro de 2019 e ficou foragido até fevereiro deste ano, quando foi morto por policiais militares no interior da Bahia.
Segundo o MP, o Escritório do Crime atua de forma agressiva e planejada, com trajes que impedem identificação visual, como balaclavas, máscaras também conhecidas como “toucas ninjas”, que dão poucas chances de defesa para a vítima.
“A organização possui estrutura ordenada e voltada, sobretudo, para o planejamento e execução de homicídios encomendados mediante pagamento em dinheiro ou outra vantagem”, diz a nota do MPRJ.
Foram oferecidas três denúncias, sendo uma junto à 1ª Vara Especializada da Comarca da Capital, tendo sido expedidos mandados de prisão e busca e apreensão por crime de organização criminosa. A segunda, por crimes de homicídios, foi distribuída à 3ª Vara Criminal da Comarca da Capital, em face de Leonardo Gouvêa da Silva 'MAD', Leandro Gouvêa da Silva 'Tonhão' e João Luiz da Silva 'Gago', onde também foram expedidos mandados de prisão e de busca e apreensão. A terceira denúncia oferecida foi distribuída junto à 4ª Vara Criminal da Comarca da Capital, tendo como vítima de homicídio Marcelo Diotti da Matta, morto em 14 de março de 2018, na Barra da Tijuca. Cabe ressaltar que a investigação que originou as denúncias contou com técnicas inovadoras, sobretudo no aspecto de uso de tecnologias, em procedimentos autorizados pela Justiça. As provas que compõem as denúncias resultaram na deflagração da presente operação Tânatos.
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