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MPRJ e Polícia Civil realizam operação contra o tráfico de drogas em Volta Redonda, Barra Mansa e Angra dos Reis
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), com o apoio dos Departamentos de Polícia de Área (4⁰, 5° e 7⁰ DPA), do Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC), do Departamento Geral de Polícia da Baixada (DGPB) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da 93ª DP (Volta Redonda), realiza operação nesta segunda-feira, 19, para cumprir 59 mandados de prisão e 61 de busca e apreensão em endereços dos alvos da operação contra investigados por associação criminosa voltada para o tráfico de drogas em Volta Redonda e Barra Mansa, no Sul Fluminense, e Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio.
Segundo investigação do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), a organização criminosa atua de forma violenta e com o uso de armas de fogo. Em junho deste ano o grupo realizou, inclusive, uma invasão armada de território dominado por facção rival. "Verifica-se, portanto, que o bando adota postura expansionista e extremamente intimidadora tanto em face dos moradores dos locais dominados, como em relação a traficantes rivais, sendo premente que haja a atuação estatal no sentido de prevenção à formação de 'poder paralelo' nesta cidade, como já ocorre com tantas outras em nosso Estado", aponta o MP fluminense.
A investigação verificou que eles utilizavam o WhatsApp de maneira corriqueira para organizar sua estrutura de tráfico, se dividindo em grupos para diferentes atividades. Havia grupos específicos para monitoramento de forças de segurança, para questões de logística, para troca de mensagens entre os gerentes, para o comércio de drogas em bairros específicos e para a comunicação dos líderes da facção que integravam.
Nesses grupos os infratores discorrem abertamente sobre o movimento de venda de entorpecentes, os lucros obtidos com a prática e sobre o monitoramento das forças de segurança pública. Diante do robusto acervo já obtido durante a investigação, o MPRJ requereu a prisão temporária dos envolvidos e as buscas em seus endereços, com objetivo de conseguir mais elementos de prova relevante para o ajuizamento de ação penal.
Até a publicação desta reportagem, pelo menos 25 investigados foram presos na megaoperação contra o tráfico de drogas.
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