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Na quinta-feira, 23, após mais um episódio de intolerância religiosa na Baixada Fluminense, o Ministério Público Federal (MPF) enviou ofício ao governador Wilson Witzel (PSC) requerendo, com urgência, a adoção de providências no âmbito da segurança pública e a realização de uma audiência para tratar dos casos de intolerância religiosa naquela região do Estado do Rio.

Representantes das comunidades de Duque de Caxias relataram, que um grupo de traficantes chefiados por um pastor teria percorrido 15 barracões de candomblé e umbanda ordenando o fim das atividades religiosas nos locais.

O MPF, por meio do procurador da República Julio José Araujo Junior, vem acompanhando desde janeiro a escalada da intolerância religiosa contra as comunidades de matriz africana. Em fevereiro, foi criada uma comissão permanente que busca fortalecer o diálogo entre o órgão e a comunidade para acompanhar mais de perto as questões.

Esses casos são parte do Inquérito Civil nº 1.30.017.000099/2019-94, que trata da promoção da liberdade religiosa e da valorização das referidas comunidades.

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