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Moradora de Copacabana foi presa por engano após erro no reconhecimento facial das câmeras do CICC
Danos morais, abuso de autoridade e até cárcere privado são crimes que advogados alertam que podem estar presentes em prisões por engano, como aconteceu com uma moradora de Copacabana, no Rio, no final da manhã desta terça-feira, 9.
A moradora, através de reconhecimento facial feito pelas câmeras do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), foi identificada, equivocadamente, como uma foragida da Justiça, condenada por espancar até a morte um homem.
Abordada na Avenida Nossa Senhora de Copacabana por policiais militares, que chegaram em uma viatura, com as sirenes ligadas, a 'procurada' foi levada para a 12ª DP e liberada mais de uma hora depois, quando os policiais detectaram que o sistema falhou na identificação facial.
Como o sistema trabalha com estatística de reconhecimento, em cerca de 30% dos casos pode não ser a pessoa identificada. No Carnaval, quando o sistema funcionou pela primeira vez, houve um erro semelhante ao de ontem, também em Copacabana
Advogados afirmam que em casos assim cabe indenização por danos morais e que dependendo das ações na abordagem da pessoa os agentes públicos poderão responder por crimes como abuso de autoridade e até cárcere privado.
.FOTO/divulgação
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