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Ministério Público e Polícia Civil cumprem mandados de busca e de afastamento do presidente da Câmara de Petrópolis
O Ministério Público do Estado e a Polícia Civil realizam nesta quinta-feira, 27, em Petrópolis, região Serrana do Rio, a Operação Diáfano para afastar de suas funções o presidente da Câmara de Vereadores, Roni Medeiros (PTB), acusado de empregar funcionários fantasmas em seu gabinete entre os anos de 2013 e 2016. Além do político, outras quatro pessoas são acusadas de peculato. A operação também cumpre 09 mandados busca e apreensão nas residências dos denunciados e na Casa Legislativa.
De acordo com a denúncia, Roni empregou como “fantasmas” Omar Ligeiro Jacob, Valeria Maria Vital de Lira Rizzo e Márcio José de Almeida em seu gabinete. O político nomeou Omar Ligeiro Jacob a pedido de seu pai, Omar Jacob, como contrapartida aos serviços que prestou durante a campanha eleitoral de Roni. Depois da posse, Omar Ligeiro Jacob não retornou à Câmara para trabalhar, não tendo realizado qualquer atividade inerente ao cargo comissionado.
Já em relação a Valeria e Márcio, o vereador Roni Medeiros submeteu seus nomes ao então presidente da Câmara Municipal, Paulo Igor Carelli, com a finalidade de obter a nomeação dos indicados aos cargos, respectivamente, de assessor parlamentar e assessor especial.
Muito embora tenham sido nomeados e empossados nos cargos comissionados, os denunciados nunca exerceram qualquer função pública, tendo recebido, normalmente, os proventos relativos ao período em que estiveram empregados na Casa.
Ao longo dos quatro anos de legislatura foi desviada dos cofres municipais a quantia de aproximadamente R$ 500 mil em valores atualizados, correspondentes aos vencimentos pagos aos três funcionários “fantasmas”, que foram denunciados pelo total de 72 peculatos e associação criminosa.
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