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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), denunciou 26 policiais militares do 10º BPM de Barra do Piraí por corrupção passiva.

De acordo com a denúncia, ao menos entre os meses de janeiro e outubro de 2010, os policiais militares receberam dinheiro de criminosos para não coibirem os crimes de furto, estocagem e venda ilícita de combustíveis adulterados na região de Piraí, no Sul Fluminense.

As investigações, conduzidas pela Auditoria Militar, começaram em outubro de 2010, quando a 2ª seção do 10º BPM realizou operação em Piraí para apurar denúncias sobre envolvimento de policiais militares com a chamada “máfia dos combustíveis”.

Na operação, três homens foram presos em flagrante pelo crime de comercialização ilegal de combustíveis. Com eles, a polícia apreendeu um caderno de notas. Nele, estavam descritos os nomes de policiais militares que participavam do esquema e os valores que cada um recebia para deixar que os crimes fossem praticados. Segundo as anotações, o total pago chegou a R$ 266 mil, entre janeiro e outubro de 2010.

Após a identificação dos policiais militares que receberam a propina do crime, a Justiça os afastou de suas funções na corporação, tanto internas quanto externas. Na denúncia o Ministério Público Estadual pediu a condenação dos 26 policiais militares pelo crime de corrupção passiva agravada, de acordo com o artigo 308, parágrafo 1º, do Código Penal Militar, na forma do art. 79, 1ª parte, do mesmo código.

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