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Será realizada na segunda-feira, 15, no Forum de Barra do Piraí, no Sul Fluminense, a audiência de Instrução e julgamento dos réus Christiane de Oliveira Laport, de 28 anos, e de Carlos Rhamon Manoel Ferreira, 22 anos, respectivamente, mãe e padrasto da menina Júlia Laport, de 10 anos, que teve a ossada encontrada dentro de uma mala em um terreno no distrito de Ipiabas, em janeiro deste ano.

FOTO/divulgação - mala encontrada em Ipiabas com a ossada da menina Júlia Laport

Carlos Rhamon é acusado por ocultação de cadáver, enquanto Christiane por ocultação de cadáver e abandono continuado de incapaz. O casal confessou que encontrou a menina morta em uma manhã de julho de 2018 e decidiu ocultar o cadáver temendo a reação do pai biológico Anderson Caldeira Quintanilha, de 31 anos, que participará da audiência como testemunha.

Júlia Laport tinha a síndrome de West, que é uma doença rara, caracterizada por crises epiléticas frequentes e que dificulta a fala e a locomoção.

FOTO/CAPA/divulgação - menina Júlia Laport