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Kombi “Corujinha” valorizou 135,1% acima da taxa Selic em 10 anos
Respondendo pelos apelidos de “Bulli”, na Alemanha, e de “Hippie Mobile”, “Hippie Bus” ou “Hippie Van” nos Estados Unidos e no Reino Unido, a nossa conhecida Kombi “Corujinha” entrou para a história por conta do design, estilo, versatilidade e robustez para cargas dos mais variados tipos.
A perua da Volkswagen chegou ao mercado nos anos 1950 e foi desenhada por um comerciante holandês que precisava de um veículo resistente para transportar muitas caixas. Ao mesmo tempo a necessidade também era que tivesse um baixo custo de manutenção, algo que fosse simples, para que não ficasse muito tempo parado em caso de problema.
FOTO/reprodução
A primeira geração da Kombi foi vendida no Brasil de 1957 a 1975. Ela recebeu carinhoso apelido de “Corujinha” por conta do desenho da dianteira que lembra um olhar da ave. Dessa forma ela começou a ser trazida para o Brasil e montada pela Brasmotor no regime CKD, ou seja, vinha desmontada e era apenas preparada por aqui para o nosso mercado.
Por aqui ela foi o primeiro modelo produzido pela marca alemã e logo ganhou simpatizantes com o grande potencial para terrenos difíceis. Basicamente, a Kombi “Corujinha” parecia que tinha sido feita para andar nas estradas de terras do país na época.
Um estudo feito pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV (EAESP) indicou que a Kombi “Corujinha” fabricada de 1968 a 1975 apresentou 135,1% de valorização acima da taxa Selic em dez anos.
A Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação. Ela influencia todas as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras.
FOTO/CAPA/reprodução
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