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Justiça de Quissamã reconhece bloco Badalo como agremiação de carnaval organizada tráfico de drogas
A Justiça de Quissamã, no Norte Fluminense, atendeu pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e reconheceu o bloco Badalo como agremiação de carnaval comandada pelo tráfico de drogas.
O Juízo da Vara Única da Comarca concedeu antecipação de tutela de urgência na ação civil pública, determinando, que o município de Quissamã exclua da programação de seu carnaval o desfile do bloco Badalo, sob pena de pagamento de multa no valor de R$ 500 mil.
De acordo com o requerimento acatado pela justiça, os organizadores do bloco integram o tráfico de drogas em Quissamã, tendo sido recentemente denunciados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), na Operação Apnéia, que culminou com a prisão de 17 traficantes.
Anunciado para tocar no evento, Igor Ribeiro Rosa, vulgo DJ Charuto, está preso por força de mandado de prisão cumprido durante a operação no fim de janeiro. O organizador do bloco é Rodolfo Alberto Dorador Espinoza Júnior, outro alvo da operação e que se encontra foragido com prisão preventiva decretada pela Justiça.
A Justiça de Quissamã entendeu, que o desfile do bloco Badalo colocaria em risco pessoas, inclusive menores de idade, que poderiam ser alvos de traficantes.
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